A Bahia totaliza 101 casos de Monkeypox, sendo 67 em Salvador; 6 em Feira de Santana; 4 em Conceição da Feira; 3 em Lauro de Freitas; 3 em Vitória da Conquista; 2 em Maracás; 2 em Santo Antônio de Jesus; 1 em Cairu; 1 em Conceição do Almeida; 1 em Conceição do Coité; 1 em Conceição do Jacuípe; 1 em Ilhéus; 1 em Irecê; 1 em Itabela; 1 em Jeremoabo; 1 em Juazeiro; 1 em Mutuípe; 1 em Pé de Serra; 1 Teixeira de Freitas; e 1 em Xique-Xique. Além dos confirmados, a Bahia tem notificados 392 casos suspeitos que aguardam diagnóstico laboratorial e outros 24 casos prováveis. Os dados ainda podem sofrer alterações.
Como pode ser observar em todas cidades que tem Conceição no nome já tem registro.
O boletim completo com os municípios em que os casos foram notificados está disponível em http://www.saude.ba.gov.br/boletinsmonkeypox.
Monkeypox é uma zoonose viral, do gênero Orthopoxvirus, da família Poxviridae, que se assemelha à varíola humana, erradicada em 1980. A doença cursa com febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão. A infecção é autolimitada com sintomas que duram de 2 a 4 semanas, podendo ser dividida em dois períodos: invasão, que dura entre 0 e 5 dias, com febre, cefaleia, mialgia, dor das costas e astenia intensa. A erupção cutânea começa entre 1 e 3 dias após o aparecimento da febre e tem características clínicas semelhantes com varicela ou sífilis, com diferença na evolução uniforme das lesões.