• Sobre
  • Anuncie Aqui
  • Política de Privacidade
quarta-feira, maio 14, 2025
Calila Noticias
  • Inicial
  • Editorias
    • Agricultura
    • Bahia
    • Fatos Policiais
    • Política
    • Brasil
    • Esporte
    • Concursos e Emprego
    • Cultura
    • Curiosidades
    • Economia
    • Educação
    • Fatos Policiais
    • Loterias
    • Mundo
  • Municípios
    • Araci
    • Amargosa
    • Pintadas
    • Amélia Rodrigues
    • Baixa Grande
    • Barrocas
    • Biritinga
    • Conceição do Coité
    • Queimadas
    • Quijingue
    • Pé de Serra
    • Quixabeira
    • Valente
    • Retirolândia
    • Riachão do Jacuípe
    • Ribeira do Pombal
    • Santa Bárbara
    • Santaluz
    • Nova Fátima
    • Candeal
    • Nordestina
    • Cansanção
    • Capela do Alto Alegre
    • Capim Grosso
    • Euclides da Cunha
    • Gavião
    • Serrinha
    • Ichu
    • Itaberaba
    • Itiuba
    • Jacobina
  • Política de Privacidade
  • Eleições 2024
Sem Resultados
Ver Todos os Resultados
Calila Noticias
Sem Resultados
Ver Todos os Resultados
Calila Noticias
Sem Resultados
Ver Todos os Resultados
Home Brasil

Em 21 de abril de 1985 morria Tancredo Neves, eleito presidente que nem foi empossado

Por Redação CN
21 de abril de 2013
441
VIRAM
FacebookTwittterWhatsapp

tancanevNa noite de 14 de março de 1985, o Brasil contava as horas para o fim do regime militar. Às 10h do dia seguinte, o general João Baptista Figueiredo passaria a faixa presidencial para Tancredo Neves, o primeiro presidente civil em 21 anos. A transição para a democracia ocorria sem sobressaltos. A festa estava pronta, as delegações estrangeiras instaladas. Durante o dia, o povo brasileiro acompanhara pela televisão as imagens do presidente eleito em uma missa realizada em sua homenagem em Brasília. 
Faltando menos de 12 horas para a posse, sobreveio o choque.

Com fortes dores abdominais, febre alta, dificuldade respiratória e tremores, Tancredo Neves é internado às pressas no Hospital de Base de Brasília. Atônito, o país assiste pela TV ao comunicado do secretário de imprensa do novo governo, Antônio Britto, informando que o presidente sofrera uma cirurgia no intestino. Trinta e oito dias e sete cirurgias depois, morria, em São Paulo, o presidente Tancredo Neves. O Observatório da Imprensa exibido na terça-feira (6/4) pela TV Brasil relembrou a cobertura da mídia sobre a morte do presidente, um dos momentos mais dramáticos da história da República.

Para remontar este episódio, o programa entrevistou Mauro Salles, coordenador da área de comunicação do então presidente; Antônio Britto, secretário de imprensa e porta-voz de Tancredo Neves; José Augusto Ribeiro, biógrafo, jornalista e assessor de imprensa de Tancredo durante a campanha presidencial; Carlos Marchi, assessor de imprensa do presidente; Rubens Ricúpero, diplomata e assessor internacional de Tancredo Neves; Carlos Tramontina, jornalista da TV Globo que participou de toda a cobertura da internação do presidente no Instituto do Coração (Incor), em São Paulo, e o cineasta Silvio Tendler, que está produzindo um documentário sobre a trajetória do presidente.

Em editorial, Alberto Dines comentou a transição para a democracia: “O presidente Ernesto Geisel e o seu braço direito, Golbery do Couto e Silva, haviam preparado um cronograma preciso: lançaram a `distensão gradual e segura´ para evitar radicalizações, escolheram um general populista, João Figueiredo, como o último ditador e imaginaram que, em seguida, seria possível uma transição para a democracia. Sem traumas e revanches”. Dines enfatizou que o presidente adiou o tratamento para depois da posse porque estava “preocupado com a legalidade e a continuidade da Nova República”.

Os antecedentes da tragédia

Os primeiros sintomas da doença começaram a se manifestar ainda antes da vitória no Colégio Eleitoral. José Augusto Ribeiro afirmou que Tancredo Neves sabia que os órgãos de inteligência “patrulhavam” sua vida e, por isso, evitou submeter-se a exames. “Pelo que eu ouvi da própria Risoleta Neves, ele passou mal a primeira vez na noite de réveillon, na madrugada de 31 de dezembro para 1º de janeiro de 1985, duas semanas antes da reunião do Colégio Eleitoral. E havia os tais bolsões radicais dentro do governo, que queriam, como eles diziam, `virar a mesa´”, disse.

Carlos Marchi contou que a primeira percepção sobre o estado de saúde do presidente foi a de que “ele estava sempre com algum problema”. Com o passar do tempo, mais problemas apareciam. “Sabe aquela frase `ele não está bem´? A gente ouvia com uma frequência maior do que seria natural. Ele era fragilizado fisicamente, corporalmente, então deixava barato. Com o tempo isso foi se acumulando e às vezes a gente parava para pensar e chegava à conclusão: `Como passa mal o doutor Tancredo!´”, lembrou.

No fim de janeiro de 1985, uma semana após a vitória no Colégio Eleitoral, Tancredo Neves partiu para uma viagem de 15 dias pela Europa, Estados Unidos e outros países. José Augusto Ribeiro e Rubens Ricúpero, que fizeram parte da comitiva, contaram que o presidente parecia bem disposto durante a viagem. “Eu tenho a impressão que ele já sentia alguma coisa; agora, rememorando, eu vejo que às vezes ele apertava a barriga e tudo. Mas nós não percebemos isso”, relembrou Ricúpero. Apesar da extenuante agenda, o presidente eleito cumpriu todos os compromissos.

Surgem os primeiros boatos

Rubens Ricúpero comentou que durante a viagem um episódio despertou dúvidas. “No hotel, nós tivemos que chamar um dentista, porque na viagem de Lisboa para Washington, ele havia perdido uma coroa dentária. Pelo menos foi essa a explicação que me deram”, disse. Segundo o diplomata, houve uma outra versão para o fato que teve como origem o chefe da Casa Civil do presidente Figueiredo, João Leitão de Abreu. Em conversa com o jornalista Carlos Castello Branco, Leitão de Abreu afirmara que Tancredo tinha se sentido mal e precisou ser atendido por um médico. A informação foi publicada na coluna do jornalista e gerou boatos, mas não foi confirmada.

Na volta da viagem, já corriam rumores sobre a saúde do presidente. “Todo mundo comentava, as pessoas que foram com ele. O Mauro Salles, o pessoal da segurança comentava: `Como o doutor Tancredo tomou remédio´. E não se falava propriamente remédio, mas antibiótico. Então começou a me dar a impressão de que ele estava recorrendo a um tratamento mais caseiro do que o que era indicado para o caso dele”, lembrou Carlos Marchi. Mauro Salles destacou que o presidente tinha conhecimento das limitações da sua saúde, mas não acreditava que a infecção não fosse controlável.

Para Rubens Ricúpero, a resistência de Tancredo Neves à internação devia-se ao temor de que sua ausência na cerimônia de posse pudesse levar a um retrocesso na transição para a democracia. “Ele estava absolutamente convencido de que se tivesse que ser operado antes da posse, os militares provavelmente não entregariam o poder. Ele podia estar errado nesse julgamento, mas ele temia que isso acontecesse não só porque havia muitas divisões entre os militares, mas porque ele sabia melhor do que ninguém que o presidente Figueiredo não suportava o vice-presidente, José Sarney”, lembrou Ricúpero.

Conjuntura política

Dines perguntou a Antônio Britto o porquê de o presidente não ter realizado um tratamento médico quando surgiram os primeiros sintomas. Para o secretário de imprensa, é preciso fazer uma análise política do caso. “O movimento das Diretas não conseguiu êxito porque não foi aprovada a emenda, construiu-se um caminho de uma transição curiosa porque foi por via indireta. Por mais que o doutor Tancredo recebesse apoios, desmontasse a Arena e o PDS, sabia que se tinha aberto a possibilidade de fazer a transição, mas que havia quem não quisesse a transição. E que, portanto, era possível caminhar, mas era preciso ter cautela ao caminhar”, explicou.

Carlos Marchi enfatizou que aquele era um momento de extrema tensão por dois motivos. “O primeiro era o temor de uma reação pura e simples do meio militar”; o outro, era de que uma reação da extrema esquerda que pudesse justificar uma ação “retificadora”. “Pelo menos para mim ficou claro que o Tancredo foi um bonzo vietnamita que se imolou em praça pública. Ele ateou fogo às próprias vestes e silenciosamente, generosamente, se deixou queimar em defesa da democracia”, avaliou.

A internação do presidente pegou de surpresa até seus assessores mais próximos. “Eu lembro de ter ido para a casa mais cedo”, disse Marchi. “Mauro Salles, que era o nosso chefão na época, que comandava a comunicação do governo Tancredo, nos mandou para casa relativamente cedo. Entre nove e meia e dez horas ele ligou e disse: `Corre para o Hospital de Base porque o presidente está indo pra lá´. E ainda me lembro que perguntei: `Quais são as orientações?´ Ele disse: `Não tem orientações. Faça o seu melhor´.”

Antônio Britto relembrou o momento em que soube da internação. “Eu estava terminando de vestir o smoking para ir a uma daquelas festas que havia no dia 14 quando tocou o telefone. `Corre para o hospital.´ Eu, obviamente, sabia onde era o Hospital de Base, mas eu não sabia direito onde era a porta do hospital. Então, fiquei girando com o carro. Quando vi aquele tumulto, a frase que veio na minha cabeça foi: `Meu Deus do céu, a estreia vai ser essa?´. Era aquela multidão na frente do hospital, o país absolutamente em choque”, lembrou.

O caos dos primeiros momentos

O hospital não estava preparado para receber o grande número de pessoas que se dirigiram ao local em busca de informações sobre o estado de saúde do presidente eleito. “As pessoas entravam em todos os lugares. Era que nem formiga”, comparou Carlos Marchi. Além da falta de preparo do hospital, a curiosidade prejudicou a organização nos primeiros momentos da internação do presidente. “Dentro desse clima, também houve coisas absolutamente absurdas, como o nível de curiosidade fazer com que alguém se sinta no direito de assistir a um ato cirúrgico”, disse Antônio Britto.

Enquanto o presidente era operado e o Brasil recebia as primeiras notícias sobre o fato, a cúpula política debatia sobre quem assumiria a Presidência no dia seguinte. Além do fato de que o general Figueiredo não se sentiria confortável em passar a faixa a Sarney, porque o considerava um traidor, havia uma discussão constitucional. O vice-presidente poderia tomar posse se o presidente não fosse empossado?

Carlos Marchi relembrou um episódio que exemplifica o impasse. “Em dado momento, chamei um elevador e, quando a porta se abriu, tomei um susto porque estava tendo lá uma reunião profundamente institucional. Estavam lá o doutor Ulysses Guimarães, o general Leônidas Pires Gonçalves, que era o futuro ministro do Exército e o garantidor da posse ante a possibilidade de movimentos militares, o vice-presidente José Sarney, assustadíssimo, lívido, e o senador Fernando Henrique Cardoso. Eu disse: `Eu não entro nesse elevador´. Aí o doutor Ulysses fez um pequeno gesto com o dedo como quem diz `entra, você é da casa´. Eles iam falar como Leitão de Abreu, que era o chefe do gabinete civil do presidente Figueiredo, e a história era: `Dar posse ao Sarney ou não dar posse ao Sarney?´. O doutor Ulysses gritava no ouvido do Sarney: `Você vai tomar posse! É a nossa única opção!´. E o Sarney não queria tomar posse, ele queria que houvesse outra solução miraculosa que não fosse a posse dele”, contou.

Otimismo e precipitação

Antônio Britto avaliou que em um primeiro momento “foi um tumulto geral”, quando nem a imprensa nem o governo estavam organizados. Silvio Tendler relembrou que logo após a cirurgia, o neto do presidente, Aécio Neves, depois governador de Minas Gerais, concedeu uma entrevista em tom extremamente otimista. “Tem a declaração do Aécio Neves no hospital, anunciando eufórico que foi apenas um divertículo de Meckel e que no dia seguinte o Tancredo estará de pé, lépido e fagueiro para tomar posse”, disse.

“Tem um segundo momento onde as coisas materialmente se organizam, tem uma sala, tem uma rotina, mas a imprensa ainda não percebeu que a gravidade é muito maior do que aquela gravidade aparente. E eu também não percebi. E quem está comandando na verdade são os médicos. E os médicos estão comandando com uma visão de que tudo passa, tudo passará. Vai se resolver”, analisou Antônio Britto.

Uma semana após a internação, contrariando as informações oficiais de que o presidente tinha diverticulite, a Folha de S.Paulo publica em manchete que o presidente tinha um tumor benigno, causando grande polêmica. “Chega um terceiro momento que é onde aparece essa senhora tão importante na vida chamada `dúvida´, e eu começo curiosamente a receber informações relevantes tanto de dentro quanto de fora do hospital”, lembrou Britto.

Transparência

Para o jornalista, o episódio teve várias conseqüências positivas. Naquele momento, a imprensa percebeu que parte da cobertura sobre o que aconteceu no hospital podia e precisava ser feita fora do hospital. “Eu me lembro que a gente fez uma reunião [com os médicos] e eu disse: `Olha, a pior coisa que pode acontecer para o país é não se conseguir estabelecer o que é que é a informação correta. E se havia presunção de se manter um monopólio sobre o que está acontecendo, isso não é possível mais, nós estamos começando a viver em democracia, e vai ter que mudar´”.

Outra polêmica que ocorreu durante a internação em Brasília foi a sessão de fotografias do presidente com a equipe médica e com dona Risoleta Neves. Logo após a divulgação das imagens, o presidente sofreu uma intensa hemorragia interna e precisou ser transferido às pressas para São Paulo. “Nós temos ali uma infelicidade. Se eu soubesse hoje mais sobre a situação do presidente, eu deveria ter dito: `Dona Risoleta, mas será que o presidente está realmente bem assim?´. Seria difícil você dizer isso. E o que o médico me diria? Ia me prender por charlatanismo”, disse Antônio Britto.

O jornalista Carlos Tramontina comentou que a informação sobre o real estado de saúde do presidente não circulava livremente. “Tudo era decidido pela Presidência da República e pela família do doutor Tancredo Neves. Os jornalistas ficavam sempre do lado de fora, esperando a boa vontade. Até que em um determinado momento, a imprensa começou a romper esse bloqueio. Nós montamos, na TV Globo, uma equipe para obtenção de informações. Era uma equipe que trabalhava fora do Incor”, explicou.

“Ficou para os jornalistas e para a imprensa em geral uma lição muito grande. Primeiro, de que é preciso se preparar para grandes coberturas. E, segundo: você não depende da informação oficial. O jornalista tem, sim, condições de receber informações na sua fonte e com qualidade. Toda família do paciente tem direito à privacidade desse paciente, mas a família do presidente da República não ajudou em nada a veiculação de informações e o esclarecimento de que a população tinha o direito de saber”, disse Tramontina.

Fonte: Observatório da Imprensa

Relacionadas Matérias

Vereador gaúcho é condenado a pagar R$ 100 mil por falas preconceituosas contra baianos

Vereador gaúcho é condenado a pagar R$ 100 mil por falas preconceituosas contra baianos

13 de maio de 2025
Deputado Alex da Piatã articula demandas de 8 municípios com o secretário de Infraestrutura da Bahia e na CAR

Deputado Alex da Piatã articula demandas de 8 municípios com o secretário de Infraestrutura da Bahia e na CAR

13 de maio de 2025
Próxima

Assentamentos do MST são beneficiados com R$ 2,2 milhões do Governo da Bahia para limpeza de aguadas

+ LIDAS

  • Coité – Família procura por homem desaparecido há uma semana

    Coité – Família procura por homem desaparecido há uma semana

    0 compartilhadas
    Compartilhar 0 Tweet 0
  • Jovem morre eletrocutado após encostar em cerca de arame energizada com fiação irregular

    0 compartilhadas
    Compartilhar 0 Tweet 0
  • Assembleia aprova criação da Semana Maria da Penha na rede estadual de ensino da Bahia. PL é de Alex da Piatã

    0 compartilhadas
    Compartilhar 0 Tweet 0
  • Brasileira perde cargo em mosteiro após ser considerada ‘bonita demais para ser freira’

    0 compartilhadas
    Compartilhar 0 Tweet 0
  • Homem morre em acidente de moto na zona rural de Coité

    0 compartilhadas
    Compartilhar 0 Tweet 0

Calila Noticias

A notícia que você ouve e lê.

Editorias

  • Brasil
  • Mundo
  • Agricultura
  • Concursos e Emprego
  • Curiosidades
  • Fama
  • Fatos Policiais
  • Bahia
  • Economia
  • Educação
  • Cultura
  • Colunas
  • Geral
  • Eventos
  • Loterias

Municípios

  • Amargosa
  • Amélia Rodrigues
  • Araci
  • Baixa Grande
  • Barrocas
  • Cansanção
  • Conceição do Coité
  • Pé de Serra
  • Pintadas
  • Queimadas
  • Ribeira do Pombal
  • Santa Bárbara
  • Candeal
  • Capela do Alto Alegre
  • Capim Grosso
  • Euclides da Cunha
  • Ichu
  • Itaberaba
  • Itiuba
  • Jacobina
  • Inicial
  • Editorias
  • Municípios
  • Política de Privacidade
  • Eleições 2024

© 2018 Calila Notícias. Todos os Direitos Reservados.

Sem Resultados
Ver Todos os Resultados
  • Inicial
  • Editorias
    • Agricultura
    • Bahia
    • Fatos Policiais
    • Política
    • Brasil
    • Esporte
    • Concursos e Emprego
    • Cultura
    • Curiosidades
    • Economia
    • Educação
    • Fatos Policiais
    • Loterias
    • Mundo
  • Municípios
    • Araci
    • Amargosa
    • Pintadas
    • Amélia Rodrigues
    • Baixa Grande
    • Barrocas
    • Biritinga
    • Conceição do Coité
    • Queimadas
    • Quijingue
    • Pé de Serra
    • Quixabeira
    • Valente
    • Retirolândia
    • Riachão do Jacuípe
    • Ribeira do Pombal
    • Santa Bárbara
    • Santaluz
    • Nova Fátima
    • Candeal
    • Nordestina
    • Cansanção
    • Capela do Alto Alegre
    • Capim Grosso
    • Euclides da Cunha
    • Gavião
    • Serrinha
    • Ichu
    • Itaberaba
    • Itiuba
    • Jacobina
  • Política de Privacidade
  • Eleições 2024

© 2020 Calilanoticias.com - A notícia que você ouve e lê.

Login to your account below

Forgotten Password?

Fill the forms bellow to register

All fields are required. Log In

Retrieve your password

Please enter your username or email address to reset your password.

Log In