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Home Colunas

A Bahia Passando vergonha – Jolivaldo Freitas

Por Redação CN
6 de junho de 2013
176
VIRAM
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Acho que os políticos baianos, que sempre inventam de dar título de cidadão à guisa de puxar saco, fazer média ou por agradecer às doações para suas campanhas políticas deveriam, neste instante, dar o título de Cidadã Baiana à consultora Glória Khalil.

Imagine o senhor e a senhora que ela descobriu a pólvora, inventou a roda e nos salvou de uma verdadeira saia justa. Explico:

O governo baiano, acho que através da Secopa, decidiu dar curso de Inglês para taxistas e baianas vendedoras de acarajé. Tudo muito rápido, breve, sucinto e de forma a não tomar muito o tempo delas, que precisam, para fazer o bolinho, colocar o feijão fradinho de molho, depois passar pela máquina de moer, temperar e levar para o ponto onde vai assar e vender. Sem falar que para fazer o abará é preciso o mesmo roteiro, embora tenha baiana preguiçosa que misture a massa com flor de milho, desvirtuando totalmente o quitute, para economizar na grana e no trabalho e ganhar tempo.

Acontece que as baianas, que na maioria já têm certa idade e uma formação cultural e educacional básica, aprendem a perguntar do you like? A dizer mi name is e tchau, outras frases prontas, mas não sabem explicar em inglês o que é um acarajé e um abará. E punheta (bolinho de estudante)? Imagine a baiana mostrando com as mãos como se enrola a massa de tapioca e depois rolar no açúcar. É um gestual comprometedor e é por isso que se chama punheta e haja punho para fazer tantos bolinhos. Eu mesmo adoro punheta. Ainda mais com canela. Quer me fazer feliz venha com punheta bem feita.

O que se vê nos tabuleiros das baianas é o turista pedindo informação. Eu mesmo presenciei no Rio Vermelho, numa barraca de quituteira famosa no largo da Mariquita, uma fila de turista tentando ser bem atendido. Uma turista de São Paulo perguntou para uma das três funcionária o que era o acarajé e ela respondeu na maior má vontade:
– Um bolinho, não está vendo?
A paulista fez de conta que a grosseria não era com ela e insistiu:
– De que é feito o acarajé?
– De massa e tempero minha senhora.

Só faltou mandar a mulher se catar. Na Graça, defronte ao McDonalds tem uma baiana que só aparece para vender às quintas e sextas. A mulher parece que tem nojo do cliente. Se mostra claramente incomodada. Tanto que o cliente tem de se dirigir a um assistente para fazer o pedido. Ele passa o pedido para ela que apronta o acarajé, entrega para o mesmo rapaz e o pagamento é feito a um terceiro elemento. Ela não agradece pela venda e sequer olha para a cara do freguês. Presenciei uma cena: uma senhora para o carro e pede um abará e um acarajé com pimenta para viagem. A baiana responde, de forma indireta falando com o ajudante:
– Será que essa mulher não está vendo que já estou fechando?
Eu saí de fininho antes que ela jogasse o tacho de azeite quente ou mandasse pimenta nos olhos da idosa.

Quando ao título para Glória Khalil. Veja só como ela nos salvou de mais um mico internacional. Ela esteve em Salvador averiguando a nossa capacidade de receber o turista para a Copa do Mundo e descobriu que o Inglês que as baianas tinham “aprendido” foi-se pelo ralo. Então, como explicar ao turista estrangeiro o que compunha um acarajé? Simples: bastava fazer uns cartazetes com as explicações em Inglês, Francês e Espanhol. A consultora de comportamento acertou na mosca, no camarão e no dendê.

Fico a pensar, cá comigo mesmo e minha pessoa, como é que ninguém do trade turístico baiano pensou nisso antes? Foi preciso vir uma paulistana quatrocentão. É de doer. É de matar o cabra de vergonha.

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