Em Assembleia Geral Ordinária Docente, os professores da Uneb deliberaram pela paralisação das atividades acadêmicas, com portões fechados, nos dias 7 de novembro e 11 de dezembro. As ações, que serão realizadas em conjunto com as demais Universidades Estaduais da Bahia, tem como objetivo a mobilização da comunidade acadêmica e a reivindicação por aumento no repasse orçamentário do estado. A luta é pela subvinculação de, no mínimo, 7% de Receita Líquida de Impostos; contra o Decreto 14.710, que causa forte impacto financeiro nas Ueba; e contra a previsão de corte orçamentário de R$ 12 milhões, previsto para 2014.
As paralisações foram indicações do Fórum das 12, que possui representantes de professores, técnico-administrativos e estudantes das Ueba. A recomendação da ADUNEB é que, nos dias que antecederem à atividade, em todas as aulas sejam reservados 15 minutos para o debate sobre a crise orçamentária e o sucateamento da universidade; que os professores passem nas salas de aula para divulgar e esclarecer docentes e alunos sobre a importância da união de toda a comunidade acadêmica na luta por uma universidade pública com educação de qualidade; e que se faça ampla distribuição de panfletos. O material para panfletagem está no anexo desta matéria.
5 de novembro – Dia de Mobilização
A Assembleia Geral também deliberou o dia 5 de novembro, terça-feira, como Dia de Mobilização com manifestação pública, para pressionar o governo contra o entrave dos processos de promoção, progressão e mudança de carga horária. Na Uneb, 85 professores aguardam injustamente em uma fila, e ainda não tiveram implementadas suas vantagens econômicas decorrentes de avanço na carreira docente, prevista no Estatuto do Magistério Superior.
A manifestação dos docentes será realizada na Secretaria de Administração do Estado da Bahia (SAEB), às 14h. Para a atividade a ADUNEB conclama todos os docentes e, em especial, os 85 professores que foram violados em seus direitos garantidos em lei. Os associados à ADUNEB, que integram a lista dos 85, e possuem dificuldade financeira para chegar a Sa