A Arena Fonte Nova (Complexo Esportivo-Cultural Governador Octávio Mangabeira) foi inaugurada oficialmente pela presidenta Dilma Rousseff e o governador Jaques Wagner, nesta sexta-feira (5), em Salvador (BA). Na ocasião, o governo federal anunciou investimentos de R$ 1 bilhão em vias estruturantes de Salvador, entre elas, a Avenida 29 de Março.
A primeira arena multiuso da Bahia sediará jogos da Copa das Confederações da FIFA Brasil 2013, em junho, e também da Copa do Mundo, em 2014. O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e o prefeito de Salvador, ACM Neto, também participaram da cerimônia.
O ministro Aldo Rebelo disse que “Salvador tem um estádio com seu jeito, história e identidade”. Ele falou ainda que acompanhou desde o primeiro momento o esforço para a reconstrução da Fonte Nova. Das mãos de uma operária da Arena, a presidente Dilma Rousseff recebeu uma flor feita com os ferros do antigo estádio.
Salvador é a terceira cidade-sede a ter o estádio inaugurado, depois de Fortaleza (Arena Castelão) e de Belo Horizonte (Estádio Mineirão). As obras começaram em junho de 2010 e incluíram a demolição do antigo estádio, reconstrução da arena e construção de edifício garagem. O estádio tem capacidade para 50 mil pessoas em assentos cobertos, 90 camarotes, restaurante panorâmico e duas mil vagas de estacionamento.
O governador Jaques Wagner explicou que a Arena é um espaço multiuso que “por aqui vão passar os melhores espetáculos mundiais”. Ainda segundo o governador, o novo equipamento buscou valorizar os moradores da região na medida em que empregou diversas pessoas do entorno e vai valorizar o Centro Antigo de Salvador.
Já a presidente Dilma ressaltou o diferencial da estrutura da Arena. “Essa construção mostra o espírito e a criatividade do povo dessa terra. Essa ferradura dá uma cara especial a este estádio, mostra uma das maiores características dos baianos, a criatividade. Esse é um estádio que se volta para os orixás dessa terra, orgulho do sincretismo da nossa diversidade”.
O empreendimento é uma Parceria Público-Privada (PPP) entre o Governo da Bahia e a Fonte Nova Negócios e Participações (FNP), concessionária formada pelas empresas Odebrecht Participações e Investimentos e OAS. Durante os quase três anos da reconstrução da arena, quatro mil trabalhadores foram empregados na obra.
Fonte: Secom