“Vende o helicóptero, Wagner!”, recomenda o vice-presidente estadual do Democratas, Heraldo Rocha. Segundo ele, o governador baiano deveria seguir o exemplo do paulista Geraldo Alkmin, que colocou à venda o helicóptero usado por ele e extinguiu 2.036 cargos comissionados como forma de economizar recursos públicos para custear o transporte em São Paulo.
“Enquanto o governador Alckmin dá respostas práticas às ruas, que cobra a melhoria dos serviços públicos e a aplicação correta e responsável do erário, Wagner não está nem aí para o sofrimento do povo baiano nos engarrafamentos, passeando pra tudo que é lugar de helicóptero, passeios que custam milhões de reais por ano”, critica Rocha.
Para o dirigente democrata, está na hora de Wagner botar o pé na realidade e vender o helicóptero. “Se não bastasse o desperdício de recursos públicos na manutenção dessa mordomia aérea, o governador baiano ainda aumentou as despesas do estado com 30 secretarias, criando mais 11 quando o governo anterior funcionou muito bem com apenas 19”.
Joseildo rebate Heraldo Rocha: “Por que ele não recomenda ao prefeito a redução da passagem de ônibus?”, alfineta.
O deputado Joseildo Ramos (PT), presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa, rebateu nesta segunda-feira (1) a declaração do vice-presidente do Democratas na Bahia, o ex-deputado Heraldo Rocha, que sugeriu a venda do helicóptero do estado ao governador Jaques Wagner. Joseildo lembrou que diversas capitais do país reduziram o valor da tarifa do transporte público, mas Salvador continua com uma das tarifas mais altas do país. “Por que ele não recomenda ao prefeito a redução da passagem de ônibus? São palavras de quem faz política com factóides. O ex-deputado poderia reservar o tempo que tem disponível para ajudar o prefeito a reduzir a tarifa“, respondeu.
A venda do helicóptero foi uma das medidas tomadas pelo governador Geraldo Alckmin após as manifestações pelo país e a revogação, na semana passada, do reajuste da tarifa de trens e do Metrô. De acordo com o parlamentar petista, a venda do helicóptero do governo paulista foi, na verdade, uma atitude preventiva do tucano, um ato de amor à própria vida e da sua família, já que ele tinha o costume de buscar os filhos na escola e a aeronave vendida é antiga demais, “um sucatão que já não levantava voo com sua carga nominal”. “O povo que foi às ruas não quer iniciativas popularescas e superficiais. A sociedade quer ações concretas, quer a mudança do nosso sistema político. Eles deveriam estar apoiando o plebiscito da reforma política, mas parece que a oposição nesse país não gosta de ouvir o que o povo pensa, exceto quando convém.”, disparou.
Joseildo ainda rebateu a declaração do presidente do Democratas sobre a redução dos cargos no governo paulista. “ Ele extinguiu cargos previstos legalmente. Não houve corte de gastos com pessoal, apenas anulação de despesas futuras. São factóides que tripudiam com o sentimento de quem quer dias melhores”, concluiu.
CN – Isso faz lembrar a historia que Pantaleão contou que numa pescaria fisgou um peixe de 99 metros no anzol. O outro não acreditando contou que jogou um anzol no rio e fisgou um candeeiro aceso, Pantaleão prontamente disse: mentira! O matuto disse: a é! Então diminua o tamanho do seu peixe que eu apago meu candeeiro.
A historia acima não relaciona a questão da mentira e sim da reação de defesa de ambos.
Da redação * Fonte: assessorias