
Ele teve uma das pernas amputada depois que um motorista realizou uma roubadinha – manobra proibida – e o atropelou. Segundo familiares, o condutor fugiu a pé e deixou, no local do acidente, o veículo que pertence a uma empresa de segurança eletrônica. O protesto foi realizado em frente a empresa, que procurada pelo Acorda Cidade informou que não tinha nada a declarar.
A mãe de Pedro Henrique, Josemar de Jesus, informou que o veículo S10 passou por cima dos piquetes e atingiu o jovem. “Queremos mais sensibilidade da empresa. Queremos que eles assumam a responsabilidade. Apareceu um advogado aqui dizendo que iria fazer de tudo para ele receber o Dpvat, mas não somos leigos e sabemos que isso é um direito dele”, disse Josemar informando que a vítima não tem plano de saúde.

“No dia seguinte ao acidente os familiares da vítima procuraram a empresa para informar o problema, mas não tiveram atendimento. Até hoje nenhuma atitude humana nem solidária foi dada por parte da empresa. Pedro necessita de melhores acomodações hospitalares, pois ainda corre risco de infecções.
O lugar da amputação da perna esquerda está aberta e talvez precisará de uma plástica no lugar da cirurgia”, disse Jaqueline Pinheiro, tia da vítima, que informou também que o comerciário teve uma fratura na bacia e poderá precisar de uma nova cirurgia.
Jaqueline denunciou ao Acorda Cidade as condições do atendimento no hospital: “A família realiza os banhos e higiene pessoal, mas há falta de toalhas e de artigos de limpeza. O hospital não disponibiliza para os pacientes os medicamentos necessários, e a família é que está comprando o material para que não atrase ou dificulte ainda mais o tratamento dele. No hospital falta funcionários suficientes para o tratamento dos pacientes de modo geral e a higiene deixa muita a desejar”,declarou.

Pedro Henrique reside no bairro Gabriela e está com casamento marcado para maio. Ele terá que usar prótese e a família quer ajuda da empresa nos gastos do tratamento.
Redação: CN*Informação: Acorda Cidade