Na manhã desta segunda-feira (18), o deputado estadual Osni Cardoso falou sobre o seu primeiro mandato na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), em entrevista ao apresentador Almir Santana, da Rádio Excelsior.
Presidente da Comissão de Assuntos Territoriais e Emancipação, o parlamentar destacou que o debate sobre limites e criação de novos municípios não é fácil, principalmente nesse momento de crise e adversidade política. “Estamos providenciando estudos mais detalhados e vamos mediar as discussões. Esse é um assunto que pode mudar os rumos da cidade, porque isso define principalmente os repasses federais. A gente pode ver isso em duas cidades que cito aqui como exemplo: Barrocas e Luís Eduardo Magalhães. Elas são totalmente diferentes antes e depois da emancipação”.
Sobre as próximas eleições municipais, Osni declarou que não será candidato. “Se existe a possibilidade de um dia voltar à prefeitura de Serrinha, pode ser, mas não é o caso para 2020. Quando a gente pede voto para deputado, a gente não pede apenas na cidade de origem, a gente pede em toda região. Então temos esse compromisso”.
Questionado sobre as mudanças para as próximas eleições, com o fim das coligações, o deputado diz que vê um novo desenho que considera positivo: “Agora a gente vai saber quem é quem. Os candidatos vão ter que mostrar claramente quais as suas bandeiras, qual a sua defesa histórica. Hoje o cidadão não sabe quem é de direita, quem é de esquerda”.
Já sobre a situação atual no Governo Federal, Osni afirma que a sensação é de que “o pai ganhou o Brasil para os filhos brincarem”. Acrescentou ainda que as notícias sobre esses dois primeiros meses de gestão mostram o que já se previa. “Caíram as máscaras de quem estava pela anticorrupção, pelo novo jeito de fazer política. Não tem novo jeito. É o velho jeito, muito mais perverso, com a milícia no Rio de Janeiro envolvida com mortes como a de Marielle, e o laranjau com o esquema de fazer dinheiro para a eleição”.
Quanto a reforma da previdência, destaca ser a favor, mas não no modelo que está aí. “A reforma é sempre necessária, porque tudo interfere efetivamente, quantidade de gente que está contribuindo, expectativa de vida. Então, tem que arrumar, mas é necessário ter um reforma que seja para todos, inclusive judiciário. Tem ainda os perdões de dívidas para as grandes empresas. Onde tem que apertar, começa a liberar”.
O deputado aproveitou a oportunidade e convidou os ouvintes para mais uma ação do Instituto Redemar, em parceria com a Secretaria do Meio Ambiente do Estado da Bahia (Sema), na praia do Buracão, no próximo sábado (23). Este é o terceiro encontro da campanha “O Mar Não Está para Plástico”, de coleta de resíduos sólidos e conscientização da população.
Fonte: assessoria