O Município de Riachão do Jacuípe no Território da Bacia do Jacuípe mantém a tradição de comemorar o Dia do Trabalho com grande estilo, pela primeira vez nos últimos 13 anos realiza a manifestação tendo na presidência um Governo que se mostra contrário as entidades sindicais, e tão logo foi empossado o presidente Jair Bolsonaro houve rumores que estava decretado o fim dos Sindicatos.
Mas se tomar como base Riachão do Jacuípe fundado em 1971 o movimento parece está mais fortalecido e neste 1º de maio milhares de trabalhadores estão nas ruas para se manifestarem contra a proposta de reforma da previdência e que não aceitam nenhum direito conquistado com muita luta a menos.
O ato em Riachão do Jacuípe conta com a presença de lideranças políticas do município e de fora dele, assim como também do meio sindical, a exemplo do presidente da FETAG – Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado da Bahia, João da Cruz, que segundo ele o Sindicato vai sair ainda mais fortalecido nesta luta, pois, ” o sindicato e os trabalhadores tem a auto capacidade de organizar a nossa categoria e queremos dizer as pessoas que falam por ai que o Sindicato vai fechar, isso é história de quem quer nos enfraquecer”, garante João que diz-se orgulhoso de ter o sindicato de Riachão como afiliado da FETAG e não tem duvida que este é o que mantém a maior tradição em comemoração pelo dia do trabalho em toda Bahia.
O presidente do Sindicato de Riachão, João Batista também tratou do boato de que o sindicato acabaria com esse novo governo, para ele só que fala é quem não gosta, mas o povo que entende e precisa não deixa sua entidade por conversa de rua. “O nosso foi fundado em 1971 e o povo conhece a seriedade dele e por isso estamos aqui mostrando sempre esta força”.
Teodomiro Paulo historicamente é quem conduz os trabalhos do dia 1º de Maio e sempre se manifesta falando sobre as irregularidades e os protestos. Ele disse ao Calila Noticias que o foco principal hoje é dizer não a reforma da previdência que tem como principal objetivo prejudicar a população de um modo geral e enquanto representante da classe trabalhadora disse que será uma categoria muito mais prejudicada.