A prefeitura de Conceição do Coité, através da secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social, distribuiu cinco toneladas de peixes nas comunidades rurais e bairros periféricos da cidade nesta quinta-feira,17. Segundo a secretária da Agricultura Gilca Carneiro, para realizar essa distribuição do pescado, o prefeito Francisco de Assis (PT) pediu que fosse realizado um cadastramento das famílias carentes através de comissões locais onde participaram representantes das associações, igrejas, agentes de saúde e a representação da Prefeitura.
Foram beneficiadas cinco mil famílias, dentre elas a de M RC, 56 anos, residente na Rua Nossa Senhora das Graças, Distrito de Bandiaçu, mãe de três filhos. Dona RRC, recebeu os peixes das mãos do prefeito Francisco de Assis e contou que chegaram em uma boa hora, pois, “na semana santa precisamos receber esta contribuição para poder fazer as refeições com nossa família, já que nesse período o pescado aumenta de preço e dificulta a gente comprar”, falou a dona de casa.
“Para nós é uma alegria imensa distribuir o pescado para o nosso povo. É um compromisso de governo. Quero aproveitar o ensejo para desejar a todos uma feliz Páscoa, cheia de bênçãos e paz, que Jesus Cristo, nosso salvador, possa ressuscitar sempre em nossos corações”, concluiu.
Tradição de comer peixe na semana santa – Comer peixe na Semana Santa faz parte da tradição dos católicos. Segundo o padre Antonio Mendes, o costume de comer peixe é ligado a uma forma de praticar o jejum e a abstinência, uma prática, ao lado da caridade e esmola, indicada pela Igreja como devoção típica do tempo de Quaresma.“Comer peixe no lugar de carne, mais do que um valor material, esta troca tem um profundo significado simbólico da fé. A carne representa o mundo material, as paixões, pecados, egoísmo, ganância; e o peixe simboliza alimento de vida e símbolo da ceia eucarística”, explica o padre.
Ainda segundo o padre, o peixe está presente em muitos textos da Bíblia, mas o importante não é somente o jejum. “Hoje em dia muitos evitam comer, não por questões de fé e sim pela saúde. Para nós, o importante é que o jejum seja acompanhado de oração, caridade e penitência”, diz.
Redação CN * fonte: ASCOM