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Pandemia x Economia: o que será de nós? – Justiniano Neto

O Brasil precisa urgentemente de alinhamento estratégico nas ações de saúde com as econômicas, de forma a viabilizar o isolamento

Por Redação CN
9 de abril de 2020
Pandemia x Economia: o que será de nós? – Justiniano Neto
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VIRAM
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A OMS (Organização Mundial da Saúde), é uma agência especializada das Nações Unidas, destinada às questões relativas a saúde. Foi fundada em 7 de abril de 1948. Tem como objetivo garantir o grau mais alto de Saúde para todos os seres humanos. A OMS tem um entendimento de Saúde como um estado completo de bem-estar psicológico, físico, mental e social.

Coube a OMS decretar em 11 de março a pandemia do novo coronavírus responsável pela pandemia da covid-19, diante do aumento de casos e a disseminação global, tal declaração muda a estratégia de controle da doença. A definição de pandemia não depende de um número específico de casos. Considera-se que uma doença infecciosa atingiu esse patamar quando afeta um grande número de pessoas espalhadas pelo mundo.

Nas primeiras semanas de março, o etíope diretor geral da OMS Tedros Adhanom Ghebreyesus que é também o primeiro representante do continente africano a ocupar o cargo, disse: “Preparem-se, detectem, protejam, tratem, reduzam o ciclo de transmissão, inovem e aprendam”. Essa provocação e convite a inovação e ao aprendizado vindo de uma autoridade em saúde da envergadura de Ghebreyesus denota o quão desafiador será o enfrentamento desta doença.

Até ao momento, não foram anunciados quaisquer casos em São Tomé e Príncipe, Sudão do Sul, Comores, República Sarauí e Lesoto. O novo coronavírus, já infectou mais de um milhão de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 51 mil. Dos casos de infecção, cerca de 190 mil são considerados curados. Depois de surgir na China, em dezembro, mas em fevereiro foram registrados vários surtos na Coreia do Sul, Itália, Alemanha e Espanha. Já no Brasil o primeiro caso foi confirmado em 26 de fevereiro e já registra, segundo o Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde do dia 09/04/2020 17.857 infectados e 941 mortes, uma letalidade de 5,3%. E, 127 pessoas curadas, segundo o monitoramento em tempo real feito pela universidade americana Johns Hopkins.

Como é sabido, o Brasil é um país com unidades federativas que chamamos de “Estados” e juntamente com os municípios formam os governos subnacionais. A partir do início das notificações da doença cada Estado passou a tomar suas medidas para conter a alastramento. Só que estas medidas envolveram estratégias de supressão através do distanciamento social, que por sinal são orientações da OMS seguidas até então pelo ministério da saúde do Brasil, desagradaram o presidente da República.

A preocupação do presidente é legítima, pois a retenção da dinâmica social com fechamento do comércio e até a proibição da circulação das pessoas tem impacto direto na economia que em tese basilar depende da circulação de mercadorias e serviços. O ministro da saúde, por sua vez, tem ponderado que não se pode fechar as rodovias e aeroportos, por exemplo, porque isso desabasteceria os insumos estratégicos em saúde.

Rapidamente, esse embate de ideias virou um campo de batalha e como diria CABRAL e FILHO (2020) “a proliferação geométrica, febril e descontrolada de informações, relatos, testemunhos, memes, vídeos, guias e instruções sobre um mesmo assunto alcançou uma magnitude inédita. Com os cidadãos encarcerados em suas residências, quase um planeta inteiro, munido com seus smartphones, computadores e televisores, acompanha com incredulidade aquilo que antes só havia imaginado em produções distópicas e filmes saídos de mentes perturbadas.” Porém, essa postura não pode acometer nossas autoridades, pois o desafio de enfrentar uma pandemia num país com 210 milhões de habitantes e um sistema público de saúde já hipertrofiado com pouco mais de 30 mil leitos de UTI incluindo a rede privada e seus efeitos sociais e econômicos com casos subnotificados porque não temos como testar em massa e por isso há muitos casos não diagnosticados, sem contar as dificuldades logísticas para aquisição de insumos e equipamentos médico-hospitalares, trata-se de uma questão em que não há qualquer espaço para aventuras, apostas, adivinhas, ideologias e simpatias.

É bom que se diga que a covid-19 ainda concorrerá no sistema de saúde com outras doenças recorrentes como dengue e influenza. Então a estratégia de isolamento social não é medicinal é apenas preventiva, trata-se de uma forma de ganhar tempo enquanto os pesquisadores não desenvolvem uma vacina ou medicamento para combater ou prevenir do vírus. A economia brasileira já vem em crise desde 2014, nosso último PIB teve crescimento sofrível, as reformas não deram respostas. Então, poupar vidas em detrimento de uma aventura econômica não parece ser decisão difícil. Complexo é deixar o povo com fome enclausurado em casa, nos barracos das ocupações desordenadas e bolsões de pobreza.

As duras medidas sendo tomadas hoje para conter a escalada do contágio devem durar apenas algumas semanas, salvando milhões de vidas neste processo. Se não tomarmos essas medidas, milhões serão infectados, muitos morrerão, assim como qualquer pessoa que precise de cuidados intensivos, porque os hospitais entrarão em colapso. Se milhares de pessoas começarem a demandar pelo serviço de saúde pra tratar covid-19, o que acontece se você precisar de atendimento em decorrência de um ataque cardíaco? Um AVC? Ou, simplesmente sofrer um acidente doméstico? Seria uma verdadeira hecatombe.

Alguns mitos precisam ser desmistificados. O clima quente e úmido provavelmente ajuda, mas não evita um surto por si só, caso contrário, Cingapura, Malásia ou Brasil não estariam sofrendo surtos. Os EUA e o Reino Unido, hesitaram na implementação de medidas. O resultado é que os EUA já é o novo epicentro da pandemia e o Reino Unido está com o primeiro-ministro na UTI e o príncipe Charles (herdeiro do trono britânico) também testou positivo para coronavírus. Tem a ideia de que todas as pessoas que se infectarem e então se recuperem estarão então imunes ao vírus. Só que isso pressupõe uma coisa: o vírus não muda muito. A China já viu duas cepas do vírus: o S e o L. O S ficou mais focado em Hubei e é mais mortal, mas o L foi o que se espalhou pelo mundo. Então esse vírus tem a probabilidade de continuar a sofrer mutações.

Diante da inédita decretação de estado de calamidade pública em nível federal, cabe citar Dostoiévski em “O paradoxalista” onde defende um progresso no comportamento humano em tempos de guerra, sob o argumento de que “as ideias elevadas definham em tempos de paz prolongada” e que “em tempos de paz prolongada, a ciência entre em decadência”. A par dos contra-argumentos que ele próprio apresenta a essa forma de pensamento, fato é que estamos à prova nesse período e, certos ou não, temos de fazer escolhas mesmo diante das incertezas. O que a ciência nos diz é: nós não temos o direito de acreditar em qualquer coisa de acordo com nossa vontade.

É lamentável que as fake news e politicagem ainda que sejam incoerentes, irracionais, grotescas, encontram mentes acolhedoras. O Brasil precisa urgentemente de alinhamento estratégico nas ações de saúde com as econômicas, de forma a viabilizar o isolamento. Um passo importante foi dado com o auxílio emergencial no valor de R$ 600,00 mensais que será concedido ao trabalhador que preencha, cumulativamente, os requisitos no artigo 2º da Lei nº 13.982 de 2020, resta agora o governo operacionalizar essa política social e pagar logo. Esse binômio: saúde e economia impõe aos governantes a escolha de Sofia, ou se preferir, o Dilema do Bonde: aquele que causa menos danos, sendo que não há oportunidade aparente de boa escolha.

* Justiniano Neto é administrador, Especialista em Gestão Pública e Pós Graduado em Avaliação & Monitoramento.

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