Repercutiu na noite de sexta-feira, 29, que um homem tinha dado entrada na emergência do Hospital Português – Unidade Regional de Conceição do Coité, levado por uma guarnição da Companhia de Emprego Tático Operacional (CETO) e que o médico plantonista tinha atestado o óbito.
Informações dão conta que por volta das 20h30 a guarnição chegou a uma rua do Povoado Santa Rosa, policiais entraram em uma residência e saíram com dois homens, os mesmos foram colocados na viatura e os moradores não souberam dizer para onde foram levados.
O pai de Bruno Carlos, o senhor Valmir Lopes, 65 anos, estava na porta de casa e viu toda movimentação. Ele disse a uma fonte que procurou informações para onde o filho foi levado, enquanto isso recebeu a notícia de que o mesmo estava morto no hospital.
Na manhã de hoje (30) circulou uma nota da Companhia de Emprego Tático Operacional (CETO), base de Retirolândia, que um morador da comunidade denunciou que homens estavam fazendo uso de droga em um beco, onde ao chegar deparou com o Gibson dos Santos Silva, prestando socorro a Bruno, que informou que o amigo estava passando mal. A guarnição teria levado Bruno até a referida unidade de saúde onde o médico plantonista constatou o óbito, suspeita de overdose. Gibson retornou para o povoado horas depois.
Ainda conforme a nota da CETO, Gibson informou que Bruno e ele estavam desde cedo consumindo bebida alcoólica e cocaína e que o amigo já tinha passado mal outras vezes pela mesma situação. Uma trouxinha de cocaína, que segundo a PM foi encontrada com Bruno, foi apresentada à Delegacia de Polícia Civil, em Serrinha.
A reportagem do Calila Notícias não tinha a versão dos familiares, até que no fim da manhã deste sábado, 30, foi solicitada para comparecer no Hospital Português (HP) onde pai, irmã, prima e outros parentes estavam revoltados pelo fato de o corpo ainda não ter sido levado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) onde deverá passar por necropsia e o laudo apontar a verdadeira causa da morte de Bruno, já que ninguém acredita que tenha sido overdose.
A família disse ao CN que já tinha a informação por meio de uma publicação no Instagram de um influenciador digital que a PM divulgou que a morte de Bruno foi por overdose, fato negado pelo pai que disse ter visto toda movimentação que o filho foi andando para a viatura.
Os parentes admitiram que Bruno Carlos era usuário de drogas.