Morreu na última segunda-feira (22), aos 98 anos, o arcebispo emérito de Campinas, Dom Gilberto Pereira Lopes. A Arquidiocese confirmou o falecimento por meio de nota oficial, e a Prefeitura de Campinas decretou luto oficial de três dias.
“Pastor zeloso, homem de diálogo e servo do Evangelho, Dom Gilberto dedicou quase um século de vida e mais de cinco décadas de episcopado ao anúncio de Cristo e à edificação da Igreja. Elevamos nossas preces ao Senhor Jesus, Bom Pastor, para que o acolha em sua infinita misericórdia e lhe conceda o descanso eterno”, diz o comunicado.
Segundo a Arquidiocese, Dom Gilberto estava internado no Hospital PUC-Campinas para tratamento de pneumonia.
Dom Gilberto Pereira Lopes era natural de Santaluz, na região sisaleira da Bahia, onde nasceu em 14 de fevereiro de 1927. Ingressou no Seminário Menor em Petrolina (PE) e cursou Filosofia e Teologia em Olinda (PE). Foi ordenado padre em 1949, na Catedral de Petrolina, por Dom Avelar Brandão Vilela.
Em 1966, foi nomeado primeiro bispo da Diocese de Ipameri (GO). Atuou intensamente na Pastoral Social da CNBB e foi membro da Comissão Episcopal de Ação Social do CELAM.
Em 1975, o Papa Paulo VI o nomeou Arcebispo Coadjutor de Campinas. Assumiu a Arquidiocese em 1982, após a renúncia de Dom Antônio Maria Alves de Siqueira, permanecendo no cargo até 2004, quando se tornou arcebispo emérito.
Entenda o termo: Arcebispo Emérito
Na Igreja Católica, “emérito” é o título dado a bispos ou arcebispos que se aposentam oficialmente de suas funções administrativas e pastorais — geralmente ao atingirem 75 anos, conforme o Código de Direito Canônico, ou por motivo de saúde.
Embora não tenha mais a responsabilidade de governar a arquidiocese, o arcebispo emérito mantém o título honorífico e pode continuar colaborando em algumas atividades, se convidado
CN I Fonte: Notícias de Santaluz