Território do sisal – Um trecho vital da BR-116, uma das principais rotas de ligação entre Norte e Sul do Brasil, amanheceu completamente interditado nesta sexta-feira, 21, após as fortes chuvas que vem caindo no Nordeste provocando uma erosão de grandes proporções no km 290, no município de Tucano, Bahia, mais precisamente na região do distrito Tracupá, próximo ao Jorrinho.
A ruptura repentina do asfalto abriu uma cratera que partiu a rodovia ao meio, interrompendo totalmente o tráfego e gerando caos para motoristas, transportadoras e moradores da região.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) confirmou que equipes estão no local desde as primeiras horas da manhã, monitorando a situação e orientando condutores. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) foi acionado para iniciar imediatamente as medidas emergenciais, mas ainda não há previsão para liberação da pista.

Com o fluxo totalmente comprometido — e a BR-116 sendo rota de caminhões, ônibus interestaduais e transporte de cargas essenciais — o impacto já se espalha por toda a região. Longas filas começaram a se formar, e muitos motoristas foram obrigados a recuar em busca de alternativas para seguir viagem.
A PRF reforça que a principal rota alternativa para quem precisa atravessar a região é a BA-233, conhecida como estrada de Biritinga, que conecta Serrinha a Nova Soure pela BA 084. O desvio, embora mais longo, é considerado a opção mais segura enquanto o trecho afetado permanece interditado.
Autoridades alertam que novos deslizamentos e pontos de erosão podem surgir devido à continuidade das chuvas, aumentando o risco para quem insiste em se aproximar da área isolada. A orientação é clara: evitar a região e redobrar a atenção nas estradas vizinhas.
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A cratera que engoliu parte da BR-116 expõe, mais uma vez, os desafios das rodovias brasileiras frente a eventos climáticos extremos — que se tornam cada vez mais frequentes e violentos. Enquanto as equipes trabalham para restabelecer o tráfego, resta à população lidar com transtornos, atrasos e incertezas sobre quando a principal porta de entrada do Nordeste voltará a funcionar plenamente.



