Uma audiência pública realizada no Fórum de Conceição do Coité na última terça-feira, 16, marcou um importante avanço na resolução de um conflito ambiental que vinha afetando moradores de comunidades rurais, próximas da zona urbana do próprio município, em razão do mau cheiro provocado pela criação de gado em confinamento.
O encontro contou com a participação de mais de 12 comunidades, entre elas a Fazenda Caldeirão, a Comunidade Visqueira e o Açude Itarandi, diretamente impactadas pelo forte odor gerado pelos criatórios.

Também estiveram presentes o empresário Cleriston Oliveira, acompanhado de sua esposa e de seu advogado, Leonardo Guimarães, além do procurador-geral do município, Bruno Gomes.
A audiência foi organizada pelo defensor público Rafael Couto, com a participação do promotor de Justiça Vladimir Sousa de Jesus, e teve como objetivo ouvir as comunidades afetadas, o empresário e os representantes institucionais, buscando uma solução conciliada para o problema.
Durante a reunião, os moradores fizeram falas sensíveis e emocionadas, relatando o sofrimento enfrentado ao longo do último ano, com transtornos causados pelo mau odor, que comprometeu a qualidade de vida das famílias.

Após ouvir todos os relatos, o empresário assumiu o compromisso de encerrar definitivamente os dois criatórios de gado em confinamento, localizados na Comunidade Visqueira/Fazenda Caldeirão e no Açude Itarandi, até o final do mês de fevereiro de 2026.
O compromisso será formalizado por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). O empresário reconheceu que não tinha dimensão dos impactos causados e demonstrou sensibilidade diante das reivindicações apresentadas.

Ao final da audiência, o clima foi de entendimento, conciliação e alívio. As comunidades saíram satisfeitas com o encaminhamento, destacando que o acordo representa o fim de um problema que se arrastava há meses e a retomada da tranquilidade nas localidades afetadas.




